tag:blogger.com,1999:blog-66740150011334219582024-02-19T02:49:21.379-08:00Palpito em InérciaJoão Pedrohttp://www.blogger.com/profile/12992305777563537797noreply@blogger.comBlogger34125tag:blogger.com,1999:blog-6674015001133421958.post-67846352894299510932010-09-27T17:12:00.000-07:002010-09-27T17:17:13.038-07:00SubitamenteSíntese espontânea<br />tenaz lembrança da falta de lembrança<br />impávido copo que cai por falta de equilíbrio<br /><br />Síncope momentânea <br />fugaz sentimento de um desapego apaixonante<br />intrépidas palavras que saem sorrateiras<br /><br />Sutilmente bebo mais<br />vagamente morro mais<br />morro por amar demaisJoão Pedrohttp://www.blogger.com/profile/12992305777563537797noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-6674015001133421958.post-35374684608214479132010-09-14T14:54:00.000-07:002010-09-14T15:30:13.658-07:00Sobre o velho e sua relação conturbada com a luz- Não há graça em cair no chão. Não há mais motivo pra não favorecer aquilo que nos mata. Não há mais carvalho! Não há mais nada... nada! - diz o ancião soluçando de tanto chorar. <br />- Meu bom velho, a alvorada já passou! Precisamos de luz e mais nada. - responde o menino com um olhar maroto. <br />- A luz é ilusão! E ilusão das boas... daquelas que parecem antiácido efervescente verde, que a cor dá fome, mas o gosto é de embrulhar o estômago. - retruca o velho<br />- Luz, meu velho! Luz é conhecimento. Luz é amor. Luz é o que nos mantém absorvendo tudo sem precisar mastigar.<br /><br />O velho percebe o que o menino disse e pega sua pistola semi-automática Colt Modelo M 1911 e finaliza sua existência.João Pedrohttp://www.blogger.com/profile/12992305777563537797noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-6674015001133421958.post-7838755903733231762010-09-02T16:49:00.000-07:002010-09-02T16:58:53.180-07:00Odeio o mundo das ideiaso relevo, o contorno, o toque<br />a carne, o osso, minha própria entropia<br />não há nada, nunca houve...<br />desisto<br />o amor platônico é catatônico em demasia<br /><br /><br />não revelo o meu remorso, enforco-me.João Pedrohttp://www.blogger.com/profile/12992305777563537797noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-6674015001133421958.post-91959660766288061432010-08-18T16:13:00.000-07:002010-08-18T16:14:10.880-07:00GozoGosto. <br />Gosto de mar, gosto de ar.<br />Gosto do gosto<br /><br />Uhm... gosto de morango.<br />Gosto do gosto de morango, gosto apaixonável. <br />Gosto imprescindível.<br /><br />Gosto do gosto de gostar.João Pedrohttp://www.blogger.com/profile/12992305777563537797noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-6674015001133421958.post-9497597182904841702010-08-17T17:43:00.000-07:002010-08-17T17:50:46.983-07:00A VerdadeVenha meu amigo, não há nada mais belo que o poderio feminino – disse uma voz feminina cálida e um pouco trêmula. Não compreendi muito bem o que ela disse no primeiro instante, mas depois de perceber sua forma de falar tive uma visão que mudou minha visão do mundo, enfim descobri a verdade do universo! Não sou egoísta, vos digo: <br />As mulheres são a criatura mais bizarra do universo. <br /><br />Ainda bem que eu adoro uma bizarrice.João Pedrohttp://www.blogger.com/profile/12992305777563537797noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-6674015001133421958.post-54112684612664173532010-08-17T17:41:00.001-07:002010-08-17T17:43:51.709-07:00Andando sobre CacosNão fui<br />Não sou<br />Não serei<br /><br />Espero que compreendam, <br />não aceitar é natural.João Pedrohttp://www.blogger.com/profile/12992305777563537797noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-6674015001133421958.post-62462123908217400542010-07-05T16:13:00.000-07:002010-07-05T16:14:03.089-07:00SentimentalSinto fome,<br />fome sem nome.<br />Fome.<br /><br />Sinto desapego,<br />desapego desamparado acompanhado de um desassossego<br />desesperador.<br /><br />Sinto sono,<br />tanto sono, tanto sono, tanto sono...<br />zzzZZZzzzZZZzzz...<br /><br />Sinto que sinto o silêncio<br />sinto por sentir<br />o intrínseco, intransigentemente<br />Delinquente!João Pedrohttp://www.blogger.com/profile/12992305777563537797noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-6674015001133421958.post-46237325351946083082010-06-27T16:25:00.000-07:002010-06-27T17:38:03.611-07:00CaladoDe dia e de noite,<br />te quero à tarde<br />na penumbra, no silêncio<br />por toda parte.<br /><br />No teu lado<br />te olho de lado<br />se olho de frente<br />e você toda sorridente<br />as minhas palavras saem sorrateiramente<br />completamente<br /><br />Por alguns dias<br />por algumas horas<br />por qualquer momento<br />te vejo<br />e já te amo<br />simples<br />sentimento caladoJoão Pedrohttp://www.blogger.com/profile/12992305777563537797noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-6674015001133421958.post-88705461877620000692010-05-14T18:53:00.001-07:002010-05-14T18:53:30.925-07:00Concretando o tédio<div style="text-align: center;">Tédio<br />Tédio Tédio Tédio<br />Tédio Tédio Tédio Tédio Tédio<br />Tédio Tédio Tédio Tédio Tédio Tédio Tédio<br />Tédio Tédio Tédio Tédio Tédio Tédio Tédio Tédio Tédio<br />Vida Vida Vida Vida Vida Vida Vida Vida Vida Vida Vida Vida Vida<br /></div><br />A base do tédio é nossa irrisória existência.João Pedrohttp://www.blogger.com/profile/12992305777563537797noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-6674015001133421958.post-60998944854050846312010-05-14T18:48:00.001-07:002010-06-30T18:13:31.066-07:00Mãos em obraFábricas corruptas, ilusivas<br />tão abusivas, sempre tão favorecidas<br />e em volta<br />pálpebras caídas, todas sentidas<br />quantas vidas quase vividas<br />quanta gente sem ter o que viver – que coisa vazia!<br /><br />Maquinário infértil<br />a soma diminuta<br />tão pequena, tão puta, tão feia, tão suja.<br /><br />E o homem de terno e gravata se aproxima e esbraveja:<br />Caiba em teu próprio lugar pobre criatura não-vivida! Não se esqueça que sua vida é minha. Deixe as mãos fazerem o que é devido, deixe comigo o conforto por ti outrora vivido!João Pedrohttp://www.blogger.com/profile/12992305777563537797noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-6674015001133421958.post-15167191838307036352010-05-14T18:47:00.002-07:002010-05-14T18:48:24.205-07:00ProcuroHei de mergulhar no mar de letras<br />o barco invisível a procura de um recanto<br />para os invisíveis, <br />recanto para qualquer forma de vida apaixonada pela vida<br /><br />Procuro-o com vontade<br />Sigo, pauso, quase volto...<br />prossigo! <br /><br />Para no meio do caminho<br />ou me mato ou essa intrigante paixão faz isso por mim.João Pedrohttp://www.blogger.com/profile/12992305777563537797noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-6674015001133421958.post-75064454481670792372010-05-14T18:47:00.001-07:002010-05-14T18:47:51.886-07:00DoenteA doença cria dor<br />a dor cria ódio<br />o ódio mata a ilusão<br />a ilusão cria o amor<br />o amor<br />ah! - amor-<br />por sua vez<br />sempre, continuamente<br />cria a doença.João Pedrohttp://www.blogger.com/profile/12992305777563537797noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-6674015001133421958.post-87013730935947834422010-03-02T15:38:00.000-08:002010-03-02T15:40:09.569-08:00ContinuumSimplesmente renego o que me foi negado<br />subitamente relevo o que me levou fisgado<br />encarecidamente revelo o que há de errado<br />estranhamente recrio o que me deixou tão esgotado.<br /><br />Mesmo tendo em vista que vi somente de lado<br />sem um propósito ou sequer respeito à imagem alheia<br />afirmo o que realmente sou<br />tão egoísta, <br />mais uma mistura de condescendência e intransigência<br /><br />Subitamente peço o que me havia levado<br />estranhamente revejo tudo que teria negligenciado<br />simplesmente peco, digo o que outrora havia calado<br />e encarecidamente paro, calo, pois daí então sei o que possivelmente teria errado. <br /><br />Meus devaneios continuam aí<br />em seu contínuo retorno<br />em seu contínuo atraso<br />enquanto isso, refaço.João Pedrohttp://www.blogger.com/profile/12992305777563537797noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-6674015001133421958.post-36120131678853580882010-02-20T12:16:00.000-08:002010-02-20T12:18:36.956-08:00Desconversa- Vem pra cá. – diz o mudo<br />- Vá pra lá! – grita o cego<br />- Me escuta ? - sussurra o surdo<br /><br /> E essa desconversa desenrola-se de forma tão cativante que até o engravatado para e presta atenção. Quem diria que uma tríplice tão sem sentido conseguiria comover um homem tão coroado, refinado.João Pedrohttp://www.blogger.com/profile/12992305777563537797noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-6674015001133421958.post-88199800514782914892010-02-20T12:07:00.000-08:002010-02-20T12:08:37.717-08:00TalvezEssa dúvida cativante<br />essa incerta certeza <br />essa dicotômica realidade<br />todo esse alvoroço por nada... por nada. <br /><br />Estou certo que não há nada<br />estou tão certo que o errado é certo<br />estou tão meio termo que nada mais equivale a incerteza real<br />estarei quem sabe errado de estar tão certo afinal.<br /><br />Possível traição<br />Possível criação<br />Possível armação<br />Possível animação<br />Possível paixão<br />Impossível realização<br /><br />Essa porra de possibilidade que esmaga a realidade!João Pedrohttp://www.blogger.com/profile/12992305777563537797noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-6674015001133421958.post-46799631664036655912010-01-18T13:51:00.001-08:002010-01-18T13:51:53.172-08:00Dança CerebralSatélites banais, dançando no orgástico mar de estrelas e pássaros <br />logo abaixo há caixas-cérebros, <br />uma prova do cérebro irrestrito e irremediado do ser humano<br />que invés de dançar assim como pássaro, prefere passar <br />a frágil e curta existência em frente a uma tela de íons. <br /><br />Árvores, assim como solitários idosos, gá-gás, sofrem com o desdém <br />e morrem de câncer, <br />normalmente de pulmão, <br />o cigarro: <br />0110011001100111000101110<br /><br />Tecnologia retrógrada, incinerante e não-inquietante <br />magnifica a supernova dos nossos cérebros<br />retira-nos nossos instintos originais, animais <br />Supernova globalizada de páginas virtuais.<br /><br />Aí vendes novamente sutil ócio que leva a humanidade à iniquidade!João Pedrohttp://www.blogger.com/profile/12992305777563537797noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-6674015001133421958.post-16913548478449496992010-01-16T18:04:00.000-08:002010-01-18T13:46:23.842-08:00Para além do Twitter e sua naçãoFesta à fantasia <br />frívola empatia<br />como é bonito o viver<br />sem forma, em vão!<br /><br />Facínoras e estelionatários <br />adúlteros, pedófilos<br />cadáveres e moribundos <br />toda a anarquia-democrática <br />no alcance de um botão!<br /><br />Vacas voam<br />Peixes andam <br />Pássaros twittam <br />e eu, <br />rio nesse mar de ilusão!João Pedrohttp://www.blogger.com/profile/12992305777563537797noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-6674015001133421958.post-74498338702461474612010-01-07T18:42:00.000-08:002010-01-07T18:48:11.408-08:00O tédio como meio de criar vidaEu e minha companhia inventada<br />deitados no chão com os olhos ao céu<br />- tantas estrelas, tanta visão -<br />que será que dão pra elas brilharem e serem o que são ? <br /><br />É, minha infeliz invenção...<br />não será o que quero ser, nem sou o que quero <br />de tanto de aclamar, afugento-me da razão de desejar-te tanto<br />teu brilho falso é o que te faz tão perfeita, <br />tão bioluminescente<br />tão condescendente <br /><br />Não afugente-se, não suma <br />apesar de falsa és minha única amiga<br />companheira de copo e cama <br />de discussão e iluminação<br /><br />Não saia até a outra ilusão vir<br />não mude nem o odor<br />pois meu tédio uma hora há de sucumbir<br /><br /><br />- lembre que o amor é tão escroto quanto você, infeliz ócio.João Pedrohttp://www.blogger.com/profile/12992305777563537797noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-6674015001133421958.post-17597135595165733382010-01-03T14:46:00.000-08:002010-01-03T14:47:34.056-08:00Transtorno do Tédio InquietoÀ beira,<br />de um ataque nervoso.<br />De lado, <br />em mais um dia tedioso.<br /><br />Encontro-me no lugar onde os pensamentos tornam-se vulcões<br />Lugar o qual podemos tratar de conciliar o maltrato das semanas passadas<br />Durmo acordado no lugar onde todos são meros coadjuvantes de minha irreal epopeia.<br /><br />Há sombras<br />do passado inquieto.<br />Há fantasmas<br />de uma noite inacabada.<br /><br />Procuro pelas badaladas da igreja ao lado;<br />Sem dá-las, levo o vinho<br />O ninho da tristeza carnal.<br /><br />A noite, <br />difusa, disforme e resplandecente.<br />O dia, <br />difuso, disforme e intragável.<br /><br />Continuo a procura de algo palpável<br />Continuo a procura de um pensamento real<br />Continuo procurando meu sonho banal.João Pedrohttp://www.blogger.com/profile/12992305777563537797noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-6674015001133421958.post-32270933719307635562010-01-03T14:31:00.000-08:002010-01-03T14:42:59.389-08:00TáHá, saio sorrateiro<br />enfeito o embrulho<br />burro de tão sórdido<br />tenso de tão simples<br /><br />Bá, voou estreito<br />beijou sua nuca<br />estúpido de tão apaixonado<br />bravo de tão culpado<br /><br />Vá além, fui aquém<br />Vou sem<br />Voou torto<br /><br />Doido, definitivamente doido<br />Bobo, definitivamente solto<br />Morto, quase morto<br />De tão morto...<br /><br />lindo.João Pedrohttp://www.blogger.com/profile/12992305777563537797noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-6674015001133421958.post-23154569605704690532009-05-31T20:02:00.000-07:002009-05-31T20:16:41.888-07:00Defino-me conforme disformeDecepciono-me conforme vivo<br />aprendo-me conforme atormentam-me <br />Rio disforme.<br />Vivo disforme.<br /><br />Sou inspirado pela Lua<br />Ah, como queria ser Lua! <br />Lua dá-me teu charme, tua nobre essência<br />tua vivência.<br />Daí tento viver mais conforme tua glória<br />Isso sim parece ser algo digno de se viver.<br />Ah Lua! Quero comparar-me a ti!<br /><br />Há! Comparar-me para ter a graça de definir-me!<br /><br /><br />"-Vá lá homem! Faça algo útil!"João Pedrohttp://www.blogger.com/profile/12992305777563537797noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-6674015001133421958.post-77558873335042862082009-05-11T15:59:00.001-07:002009-05-11T16:01:07.553-07:00Matando a Metade do Meu Antigo EuEstou lado ao lado do outro lado, <br />estou quase lá<br />estou quase inteiro, <br />sob a outra metade do que está<br />de lado<br />sem traços<br />defronte<br />do meu lado<br /><br />e o lado verde-azulado ao meu lado<br />saiu pelo lado<br />meio morto<br />definitivamente muito quase morto<br />o verde já não é verde<br />o azul já não é azul<br />passou para a cor voluptosa<br />vibrante.<br /><br />Quiproquó dos brabos! <br />Cor viva, sem vida! <br />E este lado que vive a aprisionar meu lado<br />não volte, <br />e que sendo assim, posso estar sempre meu, <br />sempre ao meu lado, sempre inteiro.<br /><br />E celebrando o morto, <br />vivo a vida,<br />tô vivo - viva!João Pedrohttp://www.blogger.com/profile/12992305777563537797noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-6674015001133421958.post-11030109949786947562009-04-13T19:32:00.001-07:002009-04-13T19:32:28.320-07:00ContrasteA frígida noite<br />Fétida e irrestrita<br />Irritada e oblíqua.<br /><br />Enfeitiça-me tateando sem dedos<br />O encantamento do vento que uiva<br />Reflexo lunar dissimulado e atraente<br />Sete dias hiperativos e depressivos<br />Seu tom inconstante <br /><br />E o lábio gélido ao meu lado<br />E o olhar sem movimento com tanta expressão<br />E o medo pulsante, e minhas pernas trêmulas, e seu coração,<br />Em minhas mãos – e a noite, silenciando-a.João Pedrohttp://www.blogger.com/profile/12992305777563537797noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-6674015001133421958.post-63498785784974127282009-04-13T19:21:00.001-07:002009-04-13T19:21:31.113-07:00Palavras não ditasA inconstância das palavras <br />Contendo sua regularidade incabível <br />Imutável sem permanecer<br />Oscilante como um velho carvalho. <br /><br />A inconstância das palavras<br />Elevam-me para restringir-me <br />De pobre confuso apaixonado a<br />Difuso nobre sensato<br /><br />Digo à inconstância das palavras:<br />És indigna e dirige toda a beleza<br />Da falta de razão ou não<br /><br />O contexto<br />A sintaxe <br />O predicado que espera o sujeito.<br /><br />Todos, aposto.João Pedrohttp://www.blogger.com/profile/12992305777563537797noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-6674015001133421958.post-68658921194773348792009-03-09T15:15:00.000-07:002009-03-09T15:16:49.685-07:00Entre os Dois Lados<a onblur="try {parent.deselectBloggerImageGracefully();} catch(e) {}" href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhM5W9flSvt51nM2pQN_zzdTUuLPWiptJQvH-hAaJ1MbEOzrLTO6gXGK5Z1KTdQyDxAOnZyTQYN51B7PhLDAN8Slpp_AykHQ8pd_GKvOb_qccu2dJ3RVSEFhhTr6UHiypISSK7LSrndgqhu/s400/mascaras_gregas_2.jpg"><img style="float:left; margin:0 10px 10px 0;cursor:pointer; cursor:hand;width: 330px; height: 300px;" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhM5W9flSvt51nM2pQN_zzdTUuLPWiptJQvH-hAaJ1MbEOzrLTO6gXGK5Z1KTdQyDxAOnZyTQYN51B7PhLDAN8Slpp_AykHQ8pd_GKvOb_qccu2dJ3RVSEFhhTr6UHiypISSK7LSrndgqhu/s400/mascaras_gregas_2.jpg" border="0" alt="" /></a><br />Isso ou aquilo, querer ou não querer, amar ou não amar, fazer ou não fazer – “ser ou não ser”. Dilemas constantes e abundantes como o ar. Destruo em lágrimas e pontapés as fortalezas da certeza e da razão fria, renego a lógica e invejo-a, tento renová-la, no entanto, encontro o fervor do sentimento no meio do caminho. Lógica, a razão aparentemente confortante, sensata e sem graça. Sentimento, chama ardente, destruidora e confusa com todas suas tonalidades fortes e vibrantes. Não entendo nenhum dos dois. <br />Acredito que ainda estou cego pela paixão juvenil sobre o desconhecido. Passo do lado de lá para cá e vice versa a cada instante, incógnito ou não. Confundo-me simplesmente para sentir o gostinho amargo, mesmo que inconscientemente.<br /><br /><br /><br /><br /> Decepciono-me, envergonho-me, enalteço-me, orgulho-me, e por fim, corro.João Pedrohttp://www.blogger.com/profile/12992305777563537797noreply@blogger.com0