Fábricas corruptas, ilusivas
tão abusivas, sempre tão favorecidas
e em volta
pálpebras caídas, todas sentidas
quantas vidas quase vividas
quanta gente sem ter o que viver – que coisa vazia!
Maquinário infértil
a soma diminuta
tão pequena, tão puta, tão feia, tão suja.
E o homem de terno e gravata se aproxima e esbraveja:
Caiba em teu próprio lugar pobre criatura não-vivida! Não se esqueça que sua vida é minha. Deixe as mãos fazerem o que é devido, deixe comigo o conforto por ti outrora vivido!
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