Síntese espontânea
tenaz lembrança da falta de lembrança
impávido copo que cai por falta de equilíbrio
Síncope momentânea
fugaz sentimento de um desapego apaixonante
intrépidas palavras que saem sorrateiras
Sutilmente bebo mais
vagamente morro mais
morro por amar demais
segunda-feira, 27 de setembro de 2010
terça-feira, 14 de setembro de 2010
Sobre o velho e sua relação conturbada com a luz
- Não há graça em cair no chão. Não há mais motivo pra não favorecer aquilo que nos mata. Não há mais carvalho! Não há mais nada... nada! - diz o ancião soluçando de tanto chorar.
- Meu bom velho, a alvorada já passou! Precisamos de luz e mais nada. - responde o menino com um olhar maroto.
- A luz é ilusão! E ilusão das boas... daquelas que parecem antiácido efervescente verde, que a cor dá fome, mas o gosto é de embrulhar o estômago. - retruca o velho
- Luz, meu velho! Luz é conhecimento. Luz é amor. Luz é o que nos mantém absorvendo tudo sem precisar mastigar.
O velho percebe o que o menino disse e pega sua pistola semi-automática Colt Modelo M 1911 e finaliza sua existência.
- Meu bom velho, a alvorada já passou! Precisamos de luz e mais nada. - responde o menino com um olhar maroto.
- A luz é ilusão! E ilusão das boas... daquelas que parecem antiácido efervescente verde, que a cor dá fome, mas o gosto é de embrulhar o estômago. - retruca o velho
- Luz, meu velho! Luz é conhecimento. Luz é amor. Luz é o que nos mantém absorvendo tudo sem precisar mastigar.
O velho percebe o que o menino disse e pega sua pistola semi-automática Colt Modelo M 1911 e finaliza sua existência.
quinta-feira, 2 de setembro de 2010
Odeio o mundo das ideias
o relevo, o contorno, o toque
a carne, o osso, minha própria entropia
não há nada, nunca houve...
desisto
o amor platônico é catatônico em demasia
não revelo o meu remorso, enforco-me.
a carne, o osso, minha própria entropia
não há nada, nunca houve...
desisto
o amor platônico é catatônico em demasia
não revelo o meu remorso, enforco-me.
Assinar:
Postagens (Atom)