
Isso ou aquilo, querer ou não querer, amar ou não amar, fazer ou não fazer – “ser ou não ser”. Dilemas constantes e abundantes como o ar. Destruo em lágrimas e pontapés as fortalezas da certeza e da razão fria, renego a lógica e invejo-a, tento renová-la, no entanto, encontro o fervor do sentimento no meio do caminho. Lógica, a razão aparentemente confortante, sensata e sem graça. Sentimento, chama ardente, destruidora e confusa com todas suas tonalidades fortes e vibrantes. Não entendo nenhum dos dois.
Acredito que ainda estou cego pela paixão juvenil sobre o desconhecido. Passo do lado de lá para cá e vice versa a cada instante, incógnito ou não. Confundo-me simplesmente para sentir o gostinho amargo, mesmo que inconscientemente.
Decepciono-me, envergonho-me, enalteço-me, orgulho-me, e por fim, corro.