domingo, 3 de janeiro de 2010

Transtorno do Tédio Inquieto

À beira,
de um ataque nervoso.
De lado,
em mais um dia tedioso.

Encontro-me no lugar onde os pensamentos tornam-se vulcões
Lugar o qual podemos tratar de conciliar o maltrato das semanas passadas
Durmo acordado no lugar onde todos são meros coadjuvantes de minha irreal epopeia.

Há sombras
do passado inquieto.
Há fantasmas
de uma noite inacabada.

Procuro pelas badaladas da igreja ao lado;
Sem dá-las, levo o vinho
O ninho da tristeza carnal.

A noite,
difusa, disforme e resplandecente.
O dia,
difuso, disforme e intragável.

Continuo a procura de algo palpável
Continuo a procura de um pensamento real
Continuo procurando meu sonho banal.

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